Em uma reserva natural localizada na província central de Sichuan, na China, foi encontrado pela primeira vez na história um urso panda albino em liberdade,as informações veio á publico neste domingo do dia 26 veículos de imprensa locais.A fotografia do animal, que também tem os olhos vermelhos, foi feita por uma câmera infravermelha situada a mais de 2.000 metros de altitude.
Segundo informações de especialistas da reserva Wolong, que conseguiu fazer a foto em meados de abril, poderia se tratar de um exemplar de um a dois anos de idade que parece ter boa saúde. Embora se desconheça qual é seu sexo.
Já se sabia da existência de genes causadores do albinismo em pandas, embora se trate da primeira vez que um exemplar de pelo totalmente branco é avistado.Alguns exemplares com o pelo marrom também já foram documentados, algo que os especialistas também consideraram uma mutação genética.
O diretor da reserva, Duan Zhaogang, comentou que serão instaladas mais câmaras na região para rastrear as atividades deste peculiar mamífero branco e ver como vive.Segundo o último censo de pandas feito em 2014 pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), existem somente 1.864 exemplares no mundo, e seu habitat natural se limita atualmente a seis regiões montanhosas espalhadas nas províncias chinesas de Sichuan, Shaanxi e Gansu.Um filhote de panda vermelho chegou a um novo recinto no Manor Wildlife Park, em St Florence, perto de Tenby no País de Gales
O panda-vermelho é nativo das regiões montanhosas do Himalaia e do sul da China, e está associado às florestas temperadas de altitude e a bambuzais Infelizmente, esses animais foram considerados em perigo de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) Segundo o site do IUCN, a justificativa para a espécie estar nesta categoria é porque sua população diminuiu em 50% nas últimas três gerações (estimada em 18 anos) e prevê-se que esse declínio continue, e provavelmente se intensifique, nas próximas três gerações Atualmente existem menos 10 mil espalhados pelo mundo Esse número continua a diminuir a cada dia por conta da perda de habitat e fragmentação, caça ilegal e depressão por endogamia