Segundo a secretaria mundial a melhor maneira de se proteger contra a covid19 é usando máscara, por isso tem orientado a toda a população a sair pelas ruas usando máscara.
Arlene Cristina é uma professora de 55 anos de idade, ela saiu na rua usando uma máscara adaptada, onde na região dos lábios é transparente, muitas pessoas que a viram usando a máscara transparente ficavam olhando, achando estranho aquela máscara, ela falou em tom de brincadeira que provavelmente estava pensando que era por causa do batom.
Mas Arlene usou a máscara adaptada por causa da filha Nathalie Cooper, de 26 anos que é deficiente auditiva, ela faz uso de leitura labial para poder se comunicar com as pessoas, desde 5 anos de idade foi diagnosticada com surdez bilateral, ela consegue falar e se comunicar pelo português, mas ela não ouve.
Muitas pessoas que se aproximam dela não percebe que ela é surda, porque ela conversa bem, a mãe conta que um dia o médico ele colocou uma toalha na frente da boca e conversou com ela, Nathalie dizia não entender, agora diante da pandemia e a necessidade de uso de máscaras para proteger contra o coronavírus, tudo se tornou uma grande dificuldade.
Ela passou a se sentir impotente diante dessa situação toda, porque ela passa a não compreender mais nada, pois ela necessita de fazer leitura labial para se comunicar, ela não consegue resolver as coisas sozinhas, não tem como pedir as pessoas para ficar o tempo todo tirando a máscara.
Ela precisou ir para ao banco conversar com o gerente, todos dentro do banco estava usando máscaras e ela não podia se comunicar, então ela teve essa ideia de fazer uma máscara com uma parte transparente, então ela conversava com o gerente e a mãe traduzir o que estava falando.
A mãe disse que ficou muito feliz porque deu certo, ouve postagens dizendo que se sentiram representadas, um jovem questionou que poderiam se comunicar em libras, mas disse que poucas pessoas sabem fazer isso e a leitura labial da mais liberdade.
Via: noticias.uol.com.br