Mãe e filha que foram mortas abraçadas pelo delegado em Curitiba, a família acredita que a jovem morreu a proteger a mãe

Ambas morreram abraçadas, e o que tudo indica é que a filha estava tentando proteger a mãe. Ambas foram surpreendidas pelo delegado Erik enquanto assistiam TV e comiam pipoca no sobrado da casa onde residiam. Ambos não tinham mais qualquer relação entre casal,apenas dividiam o mesmo teto e ele ajudava apenas com as filhas, até realizarem o fim do divórcio.

A família paterna de Ana Carolina, de 16 anos, a jovem que foi assassinada juntamente com a mar Maritza, de 41 anos, pelo delegado e padrasto, Erik de 45 anos, acredita que a jovem estava tentando proteger a mãe, e por isso acabou sendo morta. Ainda conforme um tio da jovem, ela era uma menina afetuosa, que estava sempre a pensar nos outros, e a sua personalidade bate certo com o crime ocorrido.

“A Ana era aquela menina graciosa que todos gostavam de ter por perto, ela é a sobrinha que a gente podia abraçar e amar. O cenário do crime e pelo que a gente conhece dela, ela tentou proteger a mãe, se achando um escudo naquele momento.Ela sempre faria isso pela mãe”, declara um familiar.

Ambas foram encontradas já sem vida, atrás de um sofá do sobrado onde viviam, no bairro Santa Cândida em Curitiba. Pelo que se pode apurar, junto do tal cenário, e o que a polícia poe em causa, é que ambas foram pegadas de surpresa enquanto estavam comendo pipoca e assistindo um filme.

Ainda no local do crime, estaria a filha mais nova do casal, de 8 anos estava dormindo e acordou quando escutou os tiros. Sendo nesse momento que o delegado se dirigiu ao quarto pegou a garota e levou-a para casa dos vizinhos.

Momentos antes de cometer o assassinato, o delegado e a esposa tiveram uma grande discussão, podendo se escutar na casa ao lado dos vizinhos, e após foram disparado os tiros. Sabe-se que o casal estava numa fase de separação, e já não faziam vida em comum há mais de um ano, estavam apenas aguardando a venda da moradia, para cada um seguir o seu caminho.

Além disso o delegado, ainda pretendia tirar a própria vida, mas os vizinhos pediram que não o fizesse, então ele mesmo acabou por chamar as autoridades e quando foi questionado do que se teria passado ele disse”vocês não sabem o que tenho passado”.