Mulheres recorrem a justiça para que planos de saúde paguem medicamentos menos invasivos contra o câncer de mama

Brasileiras com câncer de mama metastático, estágio mais avançado e incurável da doença, relatam ter que recorrer à Justiça para conseguir que planos de saúde paguem um medicamento liberado desde 2018 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Mulheres com câncer de mama metastático em estágio avançado, estão precisando recorrer à justiça para que os planos de saúde cubram o medicamento para realizar o tratamento.

A esperança dos pacientes a respeito da liberação do remédio ribociclibe, o medicamento é capaz de prolongar a sobrevida, substitui a quimioterapia e diminui o tumor.

O tratamento é via oral, mas os pacientes tem afirmado que precisa lutar por liminares para que os planos de saúde arquem com os custo do medicamento.

Outras drogas foram registradas pela Anvisa no ano passado, como palbociclibe e abemaciclibe, embora as opções para realizar o tratamento sejam variados, o acesso a essas drogas é difícil.

O tratamento pode custar mais de 30 mil reais por mês, por isso os pacientes tem lutado na justiça para que os planos de saúde garantam o tratamento oral que é menos invasivo.

Esse tratamento oncológico foi desenvolvido na Europa e nos Estados Unidos, considerado mais moderno para tratar o câncer em estágio mais avançado da doença, esse medicamento trata o câncer de mama metastático, mas para esse tratamento ter resultado ele precisa ser combinado com bloqueadores hormonais.

São dois anos de tratamento, mas as chances do tumor diminuir são muito grandes, os efeitos são impressionantes.

Doracilde Carvalho de 72 anos, realizou esse tratamento substituindo as radioterapias, segundo ela os exames mostraram que a doença se manteve estável e o tumor diminuiu.

 

Escrito por Informe Cl

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