Um caso raríssimo aconteceu com uma mulher que já havia feito cinco cesarianas, ela disse que em sua sexta gravidez o útero se rompeu e o médico fez registro surreal, onde as pernas do bebê aparecem totalmente para fora do útero.
O caso é raríssimo e por esse motivo se tornou notícia em uma revista médica “The New England Journal of Medicine”, pois no mundo casos como dela apenas 26 foram registrados.
A mulher de 33 anos não teve seu nome revelado, mas disse que achou que perderia o seu bebê na vigésima segunda semana de gestação.
O feto acabou provocando um rasgo de 2,5 cm ao se movimentar e suas pernas foram flagradas para fora criando uma hérnia.
Segundo o ginecologista Pierre-Emanuel Bouet, que trabalha no Hospital da Universidade de Angers (França), responsável por acompanhar a gravidez, o caso aconteceu pelo fato da mãe já ter passado por cinco cesárias, essa poderia ser a causa do rompimento. Em entrevista ao portal Live Science, Pierre-Emanuel afirmou que:
“As inúmeras cesárias enfraqueceram a parede do útero da paciente”, foi Pierre-Emanuel que revelou ao mundo as imagens impressionantes do ultrassom.
Segundo a opinião de alguns médicos a mulher deve fazer apenas duas cesáreas para ter segurança no parto, pois a partir da terceira cesariana o grau de dificuldade na hora do parto aumenta consideravelmente podendo ter riscos e complicações para e para o bebê.
A partir da terceira cesariana existem chances maiores de infecções e sangramentos uterinos, além de desenvolvimentos de aderências pélvicas que podem provocar dor crônica local e dificuldade para evacuar e dor nas relações sexuais.
Os médicos disseram que após duas cesarianas a placenta pode se fixar mais perto do colo do útero trazendo riscos de sangramentos no período da gestação e pode causar até mesmo a morte do feto se o problema não for detectado rapidamente.
Também há o risco da placenta ficar mais aderida ao útero dificultando assim contrações que expulsam os restos do parto fazendo com o útero volte ao seu tamanho normal.
O risco de ruptura da parede uterina é 4 vezes maior depois da segunda cesárea, o que significa que ocorre em uma de cada 25 mulheres que já passaram por duas operações, portanto é melhor não arriscar.